quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Perspectivas Atuais da Educação

O futuro dos homens e mulheres deste país está atrelado às condições de qualidade dos agentes formadores da educação: professores, alunos e a sociedade como um todo.
Os movimentos históricos nas ultimas décadas com inicio do que chamamos da Era da Informação, com a popularização do uso da internet. O historiador Eric Hobsbawm, no livro “Era dos Extremos” afirma que o mundo globalizado e neoliberal caminha para o caos.
O Moacir Gadotti mostra inicialmente essa perplexidade e crise do mundo atual, mais afirma que não é motivo para o imobilismo para os que fazem a educação.
No inicio dos anos 50, se dizia que só existia dois caminhos para o mundo, o socialismo ou a barbárie, mais com o fim do socialismo na URSS (União das Republicas Socialistas Soviéticas) nem se fez o socialismo real. E qual o novo caminho?
O autor faz as seguintes perguntas: qual o papel da educação neste novo contexto político? Que perspectivas para educação? Para onde vamos?
Falar em perspectivas é falar de esperanças no futuro da educação e seus atores ou agentes.
O trabalho competente do professor no domínio metodológico, como o domínio da matéria e seu conhecimento do grupo social da escola. A pedagogia da esperança deve esta ligada a prática do professor e suas tarefas para que tenha efeitos formativos relevantes para pretensas transformações sociais.
O Moacir Gadotti analisa o passado que está presente em algumas das teorias que orientam a educação atual. Então o autor faz uma visita ao passado, pois para entender o futuro é preciso revisitar o passado, diz Gadotti. As fontes analisadas começam na educação tradicional e a educação nova, iniciada na obra de Rousseou, em ambas, há idéias universalmente difundidas, entre elas a de que não há idade para se educar, de que a educação se estende pela vida e que ela não é neutra.
A internacionalização da educação é uma outra etapa vista. A tese de uma educação internacional já existia desde 1899, no século XIX. No século final do século XX, o fenômeno da globalização deu um novo impulso à idéia de uma educação igual para todos, não como uma visão social de educação ou justiça social, mas apenas como um currículo comum para todos.
Diz o autor: cabe à escola amar o conhecimento como espaço de realização humana, de alegria e de contentamento cultural. Ser PROVOCADORA e não só receptora. Construir e reconstruir conhecimento elaborado. A Escola tem que fazer tudo isso em favor dos excluídos, e não descriminando o pobre. O papel da escola pode e deve ser ensina o que é o poder no exercício da cidadania.
E neste contexto o educador é um mediador do conhecimento diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação.
O Gadotti finaliza seu texto respondendo a pergunta: o que é ser professor hoje?
Ele responde: Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo, conviver, é ter consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para humanidade sem educadores.
Os professores fazem fluir o saber, porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mas produtivo e mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindíveis.
E digo neste momento seria bem-vinda a reorganização do movimento dos educadores que permitisse o aprofundamento da analise da situação da educação brasileira, para arregimentar forças para uma grande mobilização nacional capaz de traduzir em propostas concretas a defesa de uma educação pública de qualidade acessível a todos os brasileiros.






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